terça-feira, 15 de novembro de 2011

Selecção de todos nós

Os portugueses conseguem, têm o dom de se iludir com o futebol, de esquecer quase tudo  o resto por causa de um jogo, de se sentirem mais felizes depois de noventa minutos com a bola a rolar no campo. Somos assim mesmo e não acho que haja nada que faça mudar isso. Se calhar, até é bom que assim seja. Haja momentos de felicidade, imagens que façam sorrir, gritos de histeria, saltos de alegria. Viver o momento é o que se quer neste presente tão bicudo em que nos encontramos. 
Mas como em tudo o resto, há limites para o que se dá, o que se pede e aquilo que acontece nos meandros destas trocas de golos e festejos e é disso não me esqueço sempre que há um jogo de futebol.

Selecção de todos nós? Não. É apenas a selecção portuguesa,  feita de jogadores que na sua maioria nem jogam em Portugal. Uma selecção mais de uns que de outros. Mais deles próprios que dos restantes portugueses, mesmo daqueles que vibram e vivem os jogos como se de uma vitória pessoal se tratasse. 

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